Globalização para todos?

Até o momento, o blog buscou mostrar os aspectos positivos da globalização, a forma como ela permite as pessoas do mundo estarem conectadas, a velocidade de troca de informações, etc. Mas será que a globalização é mesmo global?

Vejamos, será que a há globalização em países da África? Ou em todo o nordeste Brasileiro? Ou mesmo em toda a região metropolitana de Campinas? Será que essa globalização não acaba por gerar mais desigualdades?

 Leiam os trechos abaixo:

“A globalização é parte de um processo de exclusão que, aproveitando-se dos mecanismos e dos meios de comunicação das massas, seleciona e hierarquiza para o consumo, dando a impressão que promove a igualdade, que o mundo é um só, que vivemos em uma sociedade global etc. E que isso se consegue com um consumo de duas pontas, que oferece a mesma "qualidade" de satisfação para pobres e ricos”. (RIBEIRO, Assis. Globalização e exclusão social. Disponível em: <http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/globalizacao-e-exclusao-social> Acesso 25 Nov 2014)

“Como podemos ver a globalização vem usando os meios de comunicação para dar à impressão de que todos somos iguais e vivemos em mundos justos e iguais, entretanto a realidade é outra, muitas pessoas ainda passam fome, morrem de doenças que são facilmente fáceis de combater com o auxilio da tecnologia e do conhecimento atual, doenças como poliomielite, gripe, dengue, varíola entre outras.Muitas dessas que já foram até mesmo extintas na maioria dos países, mas que em muitos outros continuam devido ao fato de que o processo da globalização é desigual que atende apenas aos interesses da minoria que detém a maior parte do poder e das riquezas adquiridas nesse processo” (RIBEIRO, Assis. Globalização e exclusão social. Disponível em: <http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/globalizacao-e-exclusao-social> Acesso 25 Nov 2014)

Observa-se que a globalização, no seu modo mais efetivo favorece apenas a minoria, e ao resto da população sobra as mazelas da globalização. Da mesma forma, observa-se que as cidades que já possuem uma infraestrutura básica bem desenvolvida, também são mais favorecidas pelos aparatos do meio globalizado, em detrimentos de outras regiões que ainda carece de tais infraestruturas.